segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Canteiro de Obras da ECO 2009

Essa é a galera do Canteiro de Obras da Educação e Comunicação 2009. São os 9 aprovados na seleção do mestrado e nossos ilustres professores.

O nome Canteiro de Obras surgiu em nossa primeira aula do Seminário de Dissertação da ECO. Ao lado da nossa sala estão construindo um novo prédio para o Centro de Educação e o barulho estava demais, porém não suficiente para tirar nossa atenção e entusiasmo.

A professora Gilka sugeriu que nossa turma criasse um blog, instantaneamente Leo sugeriu o nome. E não é que tem tudo a ver.

Canteiro de Obras: as nossas obras e construções que virão neste período.

E, ECO: Educação e Comunicação ou mesmo algo que ecoa, que leva nossos pensamentos ao longe.

Essa é nossa turma, uma equipe que super empolgada e que promete produzir muitas coisas interessantes durante estes próximos dois anos.

domingo, 23 de agosto de 2009

Adolescentes: sexo, transformações e mídia

A adolescência é uma fase de transformações, desenvolvimento e novos conhecimentos, é a partir dela que o jovem começa a se descobrir sexualmente e criar seus próprios conceitos com relação à vida. Surgem muitas dúvidas e mudanças, seja ela na sexualidade ou na transformação do corpo, é neste momento que começam a acontecer o primeiro beijo, namorado e o interesse pelo início da vida sexual. Valentina Pigozzi (2002, p. 98), psicóloga clínica, farmacêutica-bioquímica e especialista em terapia de adultos, adolescentes, casais e família faz a seguinte colocação: “Na puberdade, o sexo deixa de ser uma possibilidade ou eventualidade para se tornar uma realidade, muitas vezes incômoda de início.”. Com essa passagem da infância para a adolescência aparecem as dúvidas, tabus, preconceitos e a falta de esclarecimentos, tudo novo e confuso para a cabeça do jovem. Segundo Foucault (1988, p. 13) “A idéia do sexo reprimido, portanto, não é somente objeto de teoria. [...] dizer que o sexo não é reprimido, ou melhor, dizer que entre o sexo e o poder a relação não é de repressão, corre o risco de ser apenas um paradoxo.” A partir desse momento, o jovem começa a buscar uma identificação dentro da sociedade, surgem assim os medos, vergonhas e incertezas.

Nesta fase, os pais não seriam os únicos confidentes, algumas vezes não serão eles que os jovens procurarão para contar segredos e dividir suas descobertas. Os laços familiares tomam outras formas e os pais passam a não participar integralmente da vida do adolescente como na infância, assim, as confidências passam a ser trocadas entre amigos, os quais também vivenciam as mesmas experiências.

[...] nem sempre ele falará com os pais a respeito de sexo e suas preocupações em relação a esse tema. Na maioria das vezes, o recurso utilizado será a troca de confissões e experiência com os colegas, buscando saber com os iguais como cada um está fazendo para lidar com temas espinhosos como masturbação e homossexualidade [...]. (PIGOZZI, 2002, p. 99)

A adolescência é uma fase de descobertas, de indagações e é justamente nela que acontecem os conflitos em casa, com os pais. Muitas vezes, os pais, não estão preparados para encarar a transformação dos filhos e passam a repreendê-lo e a impor regras. “Os jovens, por sua vez, para não preocupar os adultos, para adiar as broncas e as manifestações de decepção, preferem esconder lá no fundo do bolso ou embaixo do tapete os medos e as incertezas. Assumem então a irreverência e o descaso.” (COSTA, 1996, p. 22)

Assim, intimidado e não querendo criar preocupação, o jovem não encontra abertura para conversas com os pais. Dessa forma ele se vê na condição de ter que guardar consigo seus medos e incertezas para não precisar passar por repressão dentro de casa.

Com este processo de descobertas, sensações e desenvolvimento físico o jovem passa a buscar um espelho daquilo que gostaria de ser ou de se tornar após esta fase de crescimento. É a partir daí que ele procura na mídia estereótipos do que considera o ideal físico e intelectual, espelhando-se em artistas, sem perceber que estes modelos são produzidos para estar diante das câmeras. “Esquecem-se de que na mídia se estão diante de um personagem produzido, maquiado, sob iluminação adequada, com falas e comportamentos ensaiados, controlado por uma equipe especializada em trabalhar com o imaginário.” (PIGOZZI, 2002, p. 113) Dessa forma o adolescente imagina situações e representações de atitudes, além disso baseiam-se em relações sexuais apresentadas pela televisão, em novelas, as quais pode-se perceber, raramente simulam o uso de preservativos. “O adolescente não sabe como vai ficar quando terminar seu processo de crescimento, mas gostaria de escolher. Por isso, tenta se moldar a modelos fornecidos aqui ou ali, principalmente aqueles gerados pela mídia.” (Id. Ibid., p. 82)

Entrando no campo da interferência da mídia no desenvolvimento, observa-se que os jovens muitas vezes não possuem o entendimento para discernir as imagens, conceitos e preconceitos levantados pelos programas de televisão, principalmente pelas novelas. Nas situações apresentadas pelos programas de televisão raramente vemos discussões que tragam a informação completa e clara para o jovem. Em se tratando de novelas isso vai ainda mais além, levando em conta que os atores, nas novelas, retratam situações muito diferentes das vividas pela maioria dos adolescentes brasileiros, o principal é o fato dos atores que em cenas de relações sexuais raramente usam preservativos, mas não engravidam e não contraem doenças sexualmente transmissíveis, mesmo sendo casados ou tendo vários parceiros sexuais.

A maior parte dos pesquisadores concordaria que as novelas representam a visão mais sensacional, pouco apurada e adictivada da sexualidade adulta. O sexo extraconjugal é retratado oito vezes mais que o sexo entre pessoas casadas; 94% dos encontros sexuais exibidos são entre pessoas não-casadas [...]. Apesar de a menção ou uso de contracepção ser extremamente rara, as mulheres raramente engravidam; ninguém adquire DST a menos que ela ou ele seja prostituta ou gay [...]. Infelizmente, as adolescentes são espectadoras particularmente àvidas das novelas da tarde e as mais recheadas de sexo [...]. (STRASBURGER, 1999, p. 63)

O jovem perante programas como estes e sob a ilusão de que ‘com ele não acontecerá’, age da mesma forma na vida real, sem se dar conta de que nos espetáculos os acontecimentos são monitorados, ensaiados e não acontecem da mesma forma como nos é mostrado na televisão. “Existe a certeza de que com ele não acontecerá nada de errado, pois ele não se permite sequer pensar a respeito. Se não entra em sua cabeça, em seus valores, não acontecerá. Com ele não.” (PIGOZZI, 2002, p. 101)

Levantando todos estes aspectos e observando o comportamento dos jovens, podemos perceber que diante de um ídolo é mais difícil para o jovem entender que o artista preferido também precisa se cuidar, usando preservativos e contraceptivos, já que na mídia, em novelas, ele não usa ou por ventura não comenta o assunto publicamente.

Em um estudo de 75 meninas adolescentes, metade grávidas e metade não-grávidas, as adolescentes grávidas assistiam mais a novelas antes de engravidarem e estavam menos propensas a pensar que suas personagens favoritas das novelas usariam contraceptivos [...]. (Strasburger, 1999, p. 65)

Diante de tantos modelos – tanto da mídia ou em casa – de comportamento e de personalidade o jovem fica confuso quanto ao rumo que deve dar à sua vida. Em casa as conversas com os pais são difíceis para ambos os lados, com os amigos a conversa torna-se mais acessível em se tratando de jovens que vivem situações parecidas e na mídia as poucas informações chegam de forma compacta não sendo direcionada ao mundo do adolescente, desta forma trazendo ainda mais dúvidas e confusão nas informações relacionadas à sexualidade. E dúvidas é que não faltam, são muitas, por exemplo sobre o uso de camisinha, sexo, doenças sexualmente transmissíveis, tudo relacionado ao início da vida sexual.

Embora 50% dos estudantes no final do segundo grau estejam engajados em relações sexuais [...] e os adolescentes sejam bombardeados com mensagens sexuais pela mídia, os administradores escolares e os pais ainda relutam em ver seus adolescentes questionados sobre suas atividades sexuais, mesmo com o uso de consentimento informado. (STRASBURGUER, 1999, p. 66)

Outro fator importante a ressaltar é sobre a idade dos adolescentes que iniciam suas relações sexuais, segundo Müller (2002, p. 60) 70,5% dos adolescentes citaram que suas primeiras relações foram em idade média de 15,4 anos. Ainda sobre a relação sexual, segundo reportagem de Müller (2003, p. 103), cerca de 1 milhão de meninas, no Brasil, não acreditam que possam engravidar sem o uso da camisinha, e engravidam, e um dado preocupante diz respeito ao contágio da AIDS, no qual 61% dos brasileiros não acreditam que a AIDS possa matar.

Um dos problemas enfrentados pelos adolescentes é saber como se prevenir nas relações sexuais, podemos observar que eles não possuem informações suficientes ou a prevenção é esquecida como mostra Takiuti ([s.d.] p. 63) ao falar dos métodos anticoncepcionais, “[...] a grande maioria é a favor do método ‘naturalmente nada’”. Assim iniciam, sem informações suficientes, a sua vida sexual. (COSTA, 1996, p. 107).

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

COSTA, Cristina da. Os grilos da galera: as questões da adolescência hoje. 2. ed. São Paulo: Moderna, 1996.

FOUCAULT, Michel. História da Sexualidade 1: a vontade de saber. 13 ed. Rio de Janeiro: Graal, 1988.

MÜLLER, Laura. Seção “Sexo”. Capricho. São Paulo, n. 887, 5 mai 2002, p. 60.

_________. É preciso falar de sexo. Escola. São Paulo, 18 ago. 2003.

PIGOZZI, Valentina. Celebre a autonomia do adolescente: entendendo o processo de iniciação na vida adulta. São Paulo: Editora Gente, 2002.

STRASBURGER, Vitor C. Os adolescentes e a Mídia: Impacto Psicológico. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999.

TAKIUTI, Albertina. A adolescente está ligeiramente grávida. E agora?. São Paulo: Iglu, [s.d.]

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Recepção dos Calouros do Mestrado em Educação da UFSC

No dia 18 de agosto foi a recepção dos alunos selecionados para o Mestrado em Educação da UFSC. No auditório do CED professores, coordenadores, servidores do programa e da biblioteca nos deram as boas-vindas e nos parabenizaram por esta etapa em nossas vidas e carreiras.

Na ocasião tiveram presentes 38 de 57 dos calouros selecionados, entre eles EU. Super orgulhosa e prestando máxima atenção aos avisos e conselhos. Neste dia também me tornei representante discente do mestrado no Colegiado do PPGE, agregando nesta representação temos também Georgia Maria Puluceno.

Veja alguns flashes deste momento tão maravilhoso.
Fotos de Leopoldo Nogueira e Silva (também calouro do mestrado)
Eu e Gilmar, meu novo colega na Linha Educação e Comunicação.Eu, Leopoldo e Gilmar. Colegas, boa sorte para nós. Viva Nóx!!!

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Propaganda e adolescentes: linguagem e sedução

Quando falamos em comunicação para adolescentes temos que considerar as várias formas usadas para se passar essas informações, além disso observar se ela realmente utiliza-se de argumentos e linguagens apropriadas para o mundo em que o jovem vive.

Partindo daí percebemos uma grande carência no que diz respeito a programas, na mídia aberta, que falem diretamente ao adolescente e o pouco que é oferecido não chega claramente ao jovem. Este problema, muitas vezes, se dá pela falta de intimidade e conhecimento que o profissional tem em relação ao adolescente, assim deixando nítido que ele não está preparado para levar a informação para o público de destino, mas para o seu próprio público, da sua faixa etária e com a sua linguagem.

São pouquíssimos os que realmente conseguem levar a informação de forma que o adolescente seja atingido e que chame a sua atenção, fazendo com que perceba que a reportagem é direcionada para ele, fazendo com que haja dessa forma uma identificação mais rápida e em conseqüência uma assimilação, por parte do jovem, mais clara e direta. Generalizando a situação, em se tratando da comunicação nos programas de televisão é possível ver que as reportagens e as informações são apresentadas de forma compacta e sintetizada o que, muitas vezes, não atinge o público adolescente, mesmo que a mensagem seja para ele, isso mostra que raramente as matérias tem o hábito de diferenciação dos públicos em formato e linguagem. Desta forma percebemos que os programas não enxergam e não diferenciam o público adolescente, o qual espera, como todos os outros públicos, receber informações que dizem respeito ao seu mundo, seus hábitos e seus semelhantes. Para exemplificar o uso de linguagem apropriada para o público adolescente observamos o exemplo de dois programas de televisão: Programa Livre e Malhação.

O Programa Livre, extinto programa do SBT, falava diretamente ao jovem lançando temas e discussões que alertavam a curiosidade e atenção deste público, utilizando a irreverência como principal arma para fazer com que a platéia participasse e se sentisse parte integrante daquele grupo em debate. O programa fazia com que Serginho Groismann, seu apresentador, se tornasse o porta-voz do jovem.

Propiciar espaços onde essas adolescentes possam simplesmente ser o que são e consigam se expressar quanto a sentimentos e expectativas num ambiente de acolhimento pode ser muito mais eficaz do que panfletos científicos, apesar de uma conduta não excluir a outra. (PIGOZZI, 2002, p. 116)

Outro programa direcionado para o adolescente com formato, linguagem e temas apropriados para a faixa etária é a novela Malhação, apresentada durante a semana. Com personagens jovens e apresentada e locada em escola, clubes e república, tenta retratar a realidade deste público através dos mais variados problemas e dúvidas como: sexo, namoro, escola, amigos, brigas e outros temas. Fazendo com que o jovem se enxergue nas situações vividas pelos personagens.

De tantos programas oferecidos na mídia de massa aberta distinguem-se estes dois como sendo direcionados aos adolescentes com linguagem e formato bem específicos. Genericamente a televisão não consegue enxergar o jovem como sendo um público que também necessita de informação, de conhecimento e que, além disso, possui muitas fantasias e dúvidas nos mais variados assuntos, principalmente em relação à sua sexualidade, tema pouco explorado na mídia, mas de grande interesse e curiosidade para os adolescentes.

Entrando na publicidade e na sua comunicação para os adolescentes percebemos grande diferenciação comparando com as apresentadas acima. Se nos programas de televisão, em sua maioria, a linguagem não está apropriada para o jovem e não o enxerga como público ativo, na publicidade este panorama muda radicalmente, pois além de enxergar, ela utiliza-se dos mais variados recursos para convencê-lo, persuadi-lo e integrá-lo à sociedade de consumo de uma determinada marca, fazendo com que sinta-se parte integrante deste mundo e, consequentemente, do espaço em que ele visualizou como ideal para viver.

Carvalho (2003, p. 11) diferencia bem estes dois tipos de comunicação, o jornalismo e a publicidade, “Ao contrário do panorama caótico do mundo apresentado nos noticiários dos jornais, a mensagem publicitária cria e exibe um mundo perfeito e ideal [...].” Além de persuadir e manipular, a publicidade também faz com que o receptor da mensagem se transporte para um mundo ideal, para um lugar onde tudo é perfeito, onde todas as pessoas são maravilhosas e felizes.

É através desta linguagem que somos seduzidos e levados a determinadas atitudes e desejos. Sedução esta que faz com que a publicidade utilize-se de recursos e linguagens capazes de mudar, informar e manipular a atitude do consumidor perante determinados produtos ou idéia, ela é capaz de ordenar sem que o receptor perceba a intenção da mensagem.

Sabemos que na publicidade o adolescente é valorizado e visto como um público em potencial com suas diferenciações e linguagens próprias, mas em sua maioria nos comerciais, anúncios e outras propagandas ele apenas é visto como consumidor. São usadas estratégias para chamar a atenção do adolescente para determinadas marcas e produtos, mas pouco se fala nas atitudes, comportamentos e em temas que possam ajudá-lo no desenvolvimento e crescimento.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CARVALHO, Nelly de. Publicidade: a linguagem da sedução. 3. ed. São Paulo: Ática, 2003.

PIGOZZI, Valentina. Celebre a autonomia do adolescente: entendendo o processo de iniciação na vida adulta. São Paulo: Editora Gente, 2002.

sábado, 15 de agosto de 2009

Campanha Balanço Geral Record SC

Em 2006 a Record SC reformulou seu jornal local do meio-dia e para divulgar os novos apresentadores e o novo formato foi criada uma campanha. O objetivo foi mostrar que o jornal passou a ter nova roupagem, mais informação e dinamismo.

A campanha foi desenvolvida pela agência GR Centrosul, com direção de arte de Raul Busarello e fotos de Joaquim Araújo, e contou com anúncio em jornal, spots em rádios e internet.

Aprovação: Patricia Bieging

Campanha lançamento novo site Viamax

Em março de 2009 a Viamax colocou no ar uma campanha para divulgar o novo site. O objetivo foi mostrar aos assinantes e aos internautas que o site está muito mais moderno e fácil de navegar.

A campanha foi desenvolvida pela agência Página 1 e contou com anúncio para revista de programação e boleto bancário, e-mail marketing e canal 30 da Viamax.

O site foi redesenhado e inovado pela Página 1 em parceria com a Alcaline.

Aprovação da campanha: Patricia Bieging

Capa do site
Anúncio
E-mail marketing

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Marketing para Causas Sociais: uma ferramenta poderosa.

O Marketing para Causas Sociais – MCS – está se tornando uma ferramenta poderosa para empresas, organizações e para as causas sociais do Brasil. Através das estratégias e posicionamentos do MCS empresas e instituições beneficentes podem ajudar e contribuir para que ocorram mudanças no país, assim além de ajudar uma causa social também estarão investindo em benefício próprio, atribuindo valor à marca da empresa.

‘Marketing social é uma estratégia de mudança de comportamento. Ele combina os melhores elementos das abordagens tradicionais da mudança social num esquema integrado de planejamento e ação, além de aproveitar os avanços na tecnologia das comunicações e na capacidade do marketing’. Kotler; Roberto. Op. cit. http:// www.socialtec.com.br – Acesso em: 26/05/04.

As empresas podem filiar-se a causa social direta ou indiretamente, ou seja, pode ir direto à causa e desenvolver projetos próprios para mudar uma determinada situação ou juntar-se a uma instituição filantrópica respeitada. Decidindo pela segunda opção, a empresa, inicia a investida no MCS com credibilidade e ajuda dos voluntários envolvidos, facilitando desta forma o seu trabalho com a causa. As diferenças que aparecem nas duas formas de se chegar a uma causa é o fato da ‘direta’ ser de propriedade da empresa e consequentemente de benefício direto à marca dela; e na forma indireta, com associação a uma instituição, ela também agrega valor à marca, com a diferença da causa não ser diretamente ligada à empresa, mas tornar-se lembrada através da instituição nos projetos.

Percebe-se atualmente que os consumidores buscam mais do que um produto ou serviço, mas estão à procura de empresas que demonstrem ‘no quê’ elas realmente acreditam. Segundo Pringle e Thompson (2000, p. 68), “Os anunciantes passaram a se preocupar muito mais com a imagem emocional e os benefícios do estilo de vida associados aos produtos e serviço.” Essa diferença de posicionamento faz com que a empresa cative novos e antigos consumidores tornando-os mais ligados à marca e motivando-os ao consumo. Um exemplo de MCS pode ser observado através do MC Donald, no qual um dia por ano a empresa doa todo o dinheiro arrecadado com a venda de um dos seus lanches (MC Lanche Feliz) para as crianças com câncer e pode-se constatar que neste dia os clientes dão a preferência por este determinado produto, principalmente por saberem que desta forma estarão contribuindo com esta causa social.

[...] as campanhas de Marketing para Causas Sociais têm um potencial para influenciar o comportamento do comprador mais forte que as formas tradicionais de comunicação [...] As pesquisas [...] mostram que números significativos de consumidores afirmam estar dispostos a pagar um preço ligeiramente mais alto por marcas que apoiem boas causas. (PRINGLE; THOMPSON, 2000, pp. 112-113)

Outro exemplo de Pringle e Thompson (2000, p. 95) é onde citam a rede Pizza Express como colaboradora do projeto Veneza em Perigo, no qual descriminam no cardápio, que na venda de uma pizza Veneziana a empresa doa 25 pennies(1)
à causa, descobrindo desta forma o MCS como uma forma de promoção e divulgação da marca.

Além das promoções como as acima citadas, o MCS necessita de um fortalecimento das relações entre empresas e instituições beneficentes ou causa, pois quanto mais profundo e duradouro for esta ligação entre eles, maior será a credibilidade e segurança do consumidor pelo produto ou serviço. As parcerias do MCS precisam ser sólidas e duradouras evitando que o consumidor tire conclusões negativas sobre a empresa, fazendo com que a marca perca seu valor perante os clientes. Para Pringle e Thompson (2002, p. 135) “É muito importante evitar que o consumidor considere a parceria de MCS como exploradora, e isso é muito difícil de evitar, se o relacionamento for mantido por pouco tempo.”

Mais uma forma de impulsionar o sucesso de uma parceria utilizando o MCS é fazendo com que pessoas famosas ou outras personalidades juntem-se à causa como doadores e apoiadores. Percebe-se que com a presença de alguém respeitado pela mídia e reconhecido por todos, a campanha ou ação torna-se perante a sociedade mais respeitada agregando ainda mais credibilidade e adesão dos consumidores. “[...] Diana, a Princesa de Gales, demonstrou durante sua vida, a capacidade de um patrono famoso para arrecadar fundos a uma entidade enorme. Da mesma forma, a associação de tais pessoas com uma empresa ou marca pode ser muito significativa.” (Id. Ibid., p. 178)

Podemos citar como exemplo a campanha do Câncer de Mama, o qual tem a constante participação de pessoas famosas nos comerciais, os quais ajudam a promover os produtos com a marca da campanha para a arrecadação de dinheiro, mas além de participar do projeto eles também acreditam na iniciativa. “Assim, as marcas terão enormes benefícios ao adotarem a idéia do MCS e tomarem as primeiras iniciativas para construir novos valores ‘espirituais’ em suas proposições da marca para combater os tempos mais difíceis que virão.” (PRINGLE; THOMPSON, 2002, p. 249). Com tantos benefícios, tanto para as empresas quanto para as instituições ou causas, cada vez mais teremos pessoas interessadas em desenvolver ações que contribuam para a melhoria da sociedade, ajudando a diminuir os problemas que vemos e enfrentamos diariamente.

(1) Pennies são uma forma de moeda de cunhagem Anglo-Saxã do século VIII [...]. Disponível em: http://www.duvendor.hpg.ig.com.br/Colunistas/Colunas_07_1.htm – Acesso em: 17/06/04. Pennies: plural da moeda de 1 centavo de dóllar. Disponível em: http://www.estadao.com.br/ext/especiais/forum/pauta/index95.htm – Acesso em: 17/06/04. Então: 25 pennies = 0,25 centavos de dólar.


REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

Kotler, Philip; Roberto, Eduardo. Marketing Social: Estratégias Para Alterar o Comportamento Público. Rio de Janeiro: Campus, 1992. Op. cit. Disponível em: http://www.socialtec.com.br – Acesso em: 26/05/04.

PRINGLE, Hamish; THOMPSON, Marjorie. Marketing Social: Marketing para Causas Sociais e Construção de Marcas. São Paulo: Makron Books, 2000.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Gran Prix 2008

Em abril de 2008 aconteceu o Gran Prix de Vendas Macedo. O evento acontece anualmente com o objetivo de premiar os melhores representantes de vendas da empresa. Nesta ocasião, juntamente com os representantes, foram convidados diretores dos maiores supermercados de SC. Além da premiação aconteceu uma palestra com foco em vendas e motivação. Laine Valgas conduziu o evento. Para finalizar foi oferecido um jantar de confraternização no próprio Hotel Majestic, em Florianópolis. Estiveram presentes cerca de 100 pessoas entre diretores da Macedo e dos supermercados e representantes.
Organizadora: Patricia Bieging

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Galo e Ovo de Ouro 2008

O evento Galo e Ovo de Ouro acontece anualmente e é uma premiação oferecida pela Macedo que tem como objetivo homenagear os melhores produtores de ovos e frangos de toda Santa Catarina.

O evento contou com a presença de cerca de 300 produtores de ovos e frangos e foi realizada em um dos salões do Centrosul, em Florianópolis. Após a cerimônia de entrega dos prêmios os convidados participaram de um jantar oferecido pela empresa.

Organizadores: Patricia Bieging, Nélio Varela e Melissa Amâncio.


Hippo Gourmet

Todos os anos no mês de maio o Hippo Supermercados promove o Hippo Gourmet. O evento tem como objetivo levar aos clientes do supermercado receitas de seus maiores fornecedores. A Macedo participou (2007) com receitas deliciosas a base de frango e ofereceu aos clientes do Hippo 2 horas de degustação com os melhores pratos. Passaram pelo local cerca de 200 pessoas por dia durante 5 dias.
Organização (Macedo): Patricia Bieging

Bancada do Sabor 2007

Durante todo o mês de setembro (2007) foi realizada a Bancada do Sabor Angeloni. O evento teve como objetivo levar cursos de culinária para dentro das lojas, em meio ao público. Na ocasião a chef, Luciane Daux, preparava os pratos e realizava degustações. Durante o preparo várias pessoas paravam para aprender a receita e pedir dicas da chef para o dia-a-dia e pequenas trocas de ingredientes dos pratos.

A Macedo participou em várias lojas do Angeloni pelo Estado.

Organização: Patricia Bieging


Campanha TVCOM 2005

Em 2005 criamos uma campanha para divulgar os programas da TVCOM. O objetivo foi mostrar o que realmente o canal trazia de interessante. A campanha contou com anúncio no DC, banner no clicRBS e spots nas rádios CBN Diário, Itapema e Atlântida.

Fotografia:
Joaquim Araújo
Direção de Arte: Raul Busarello
Redação: Patricia Bieging

Viagem ao Mundo dos Sabores Macedo

A campanha foi criada pela Página 1 com o objetivo de comemorar os 35 anos da Macedo junto aos seus consumidores.

Os ganhadores podiam escolher a viagem dos seus sonhos dentro das propostas oferecidas pela campanha.

A campanha foi veiculada em 2008 e contou com: flyer, divisória de gôndola, busdoor, outdoor e cartaz. Além de ações de degustação nos principais mercados de SC e RS.
Aprovadores: Patricia Bieging, Melissa Amâncio e Flávio Lawless.

Unidade móvel de vendas Viamax

Agora a Viamax tem uma Unidade Móvel de Vendas na região da Grande Florianópolis. A criação da comunicação foi feita pela agência D/Araújo.
Aprovação: Patricia Bieging


Fachada loja Viamax em Joinville

Esta é a nova fachada da loja da Viamax em Joinville. A comunicação foi criada pela agência D/Araújo.

Aprovação: Patricia Bieging


Campanha: Bem-Vindo ao Dia D

A campanha foi criada pela agência D/Araújo e teve como objetivo divulgar o sistema digital para os assinantes da Viamax, condidando-os para a migração do sinal analógico para o digital.

A campanha contou com anúncio com cinta na revista de programação, boleto bancário, canal local e carta.
Aprovação: Patricia Bieging e Rui Cordioli.

Treinamento canais HBO

Em abril de 2009 aconteceu o treinamento do canais HBO. O objetivo foi realizar a reciclagem de informações sobre programação e perfil dos canais. Participaram cerca de 60 pessoas entre os períodos da manhã e tarde. Após palestra Bernardo Augusto Indio e Bartijotto, representante da HBO no Brasil, faz algumas perguntas e entregou brindes.


Realizado por Patricia Bieging.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Canteiro de Obras da ECO 2009

Essa é a galera do Canteiro de Obras da Educação e Comunicação 2009. São os 9 aprovados na seleção do mestrado e nossos ilustres professores.

O nome Canteiro de Obras surgiu em nossa primeira aula do Seminário de Dissertação da ECO. Ao lado da nossa sala estão construindo um novo prédio para o Centro de Educação e o barulho estava demais, porém não suficiente para tirar nossa atenção e entusiasmo.

A professora Gilka sugeriu que nossa turma criasse um blog, instantaneamente Leo sugeriu o nome. E não é que tem tudo a ver.

Canteiro de Obras: as nossas obras e construções que virão neste período.

E, ECO: Educação e Comunicação ou mesmo algo que ecoa, que leva nossos pensamentos ao longe.

Essa é nossa turma, uma equipe que super empolgada e que promete produzir muitas coisas interessantes durante estes próximos dois anos.

domingo, 23 de agosto de 2009

Adolescentes: sexo, transformações e mídia

A adolescência é uma fase de transformações, desenvolvimento e novos conhecimentos, é a partir dela que o jovem começa a se descobrir sexualmente e criar seus próprios conceitos com relação à vida. Surgem muitas dúvidas e mudanças, seja ela na sexualidade ou na transformação do corpo, é neste momento que começam a acontecer o primeiro beijo, namorado e o interesse pelo início da vida sexual. Valentina Pigozzi (2002, p. 98), psicóloga clínica, farmacêutica-bioquímica e especialista em terapia de adultos, adolescentes, casais e família faz a seguinte colocação: “Na puberdade, o sexo deixa de ser uma possibilidade ou eventualidade para se tornar uma realidade, muitas vezes incômoda de início.”. Com essa passagem da infância para a adolescência aparecem as dúvidas, tabus, preconceitos e a falta de esclarecimentos, tudo novo e confuso para a cabeça do jovem. Segundo Foucault (1988, p. 13) “A idéia do sexo reprimido, portanto, não é somente objeto de teoria. [...] dizer que o sexo não é reprimido, ou melhor, dizer que entre o sexo e o poder a relação não é de repressão, corre o risco de ser apenas um paradoxo.” A partir desse momento, o jovem começa a buscar uma identificação dentro da sociedade, surgem assim os medos, vergonhas e incertezas.

Nesta fase, os pais não seriam os únicos confidentes, algumas vezes não serão eles que os jovens procurarão para contar segredos e dividir suas descobertas. Os laços familiares tomam outras formas e os pais passam a não participar integralmente da vida do adolescente como na infância, assim, as confidências passam a ser trocadas entre amigos, os quais também vivenciam as mesmas experiências.

[...] nem sempre ele falará com os pais a respeito de sexo e suas preocupações em relação a esse tema. Na maioria das vezes, o recurso utilizado será a troca de confissões e experiência com os colegas, buscando saber com os iguais como cada um está fazendo para lidar com temas espinhosos como masturbação e homossexualidade [...]. (PIGOZZI, 2002, p. 99)

A adolescência é uma fase de descobertas, de indagações e é justamente nela que acontecem os conflitos em casa, com os pais. Muitas vezes, os pais, não estão preparados para encarar a transformação dos filhos e passam a repreendê-lo e a impor regras. “Os jovens, por sua vez, para não preocupar os adultos, para adiar as broncas e as manifestações de decepção, preferem esconder lá no fundo do bolso ou embaixo do tapete os medos e as incertezas. Assumem então a irreverência e o descaso.” (COSTA, 1996, p. 22)

Assim, intimidado e não querendo criar preocupação, o jovem não encontra abertura para conversas com os pais. Dessa forma ele se vê na condição de ter que guardar consigo seus medos e incertezas para não precisar passar por repressão dentro de casa.

Com este processo de descobertas, sensações e desenvolvimento físico o jovem passa a buscar um espelho daquilo que gostaria de ser ou de se tornar após esta fase de crescimento. É a partir daí que ele procura na mídia estereótipos do que considera o ideal físico e intelectual, espelhando-se em artistas, sem perceber que estes modelos são produzidos para estar diante das câmeras. “Esquecem-se de que na mídia se estão diante de um personagem produzido, maquiado, sob iluminação adequada, com falas e comportamentos ensaiados, controlado por uma equipe especializada em trabalhar com o imaginário.” (PIGOZZI, 2002, p. 113) Dessa forma o adolescente imagina situações e representações de atitudes, além disso baseiam-se em relações sexuais apresentadas pela televisão, em novelas, as quais pode-se perceber, raramente simulam o uso de preservativos. “O adolescente não sabe como vai ficar quando terminar seu processo de crescimento, mas gostaria de escolher. Por isso, tenta se moldar a modelos fornecidos aqui ou ali, principalmente aqueles gerados pela mídia.” (Id. Ibid., p. 82)

Entrando no campo da interferência da mídia no desenvolvimento, observa-se que os jovens muitas vezes não possuem o entendimento para discernir as imagens, conceitos e preconceitos levantados pelos programas de televisão, principalmente pelas novelas. Nas situações apresentadas pelos programas de televisão raramente vemos discussões que tragam a informação completa e clara para o jovem. Em se tratando de novelas isso vai ainda mais além, levando em conta que os atores, nas novelas, retratam situações muito diferentes das vividas pela maioria dos adolescentes brasileiros, o principal é o fato dos atores que em cenas de relações sexuais raramente usam preservativos, mas não engravidam e não contraem doenças sexualmente transmissíveis, mesmo sendo casados ou tendo vários parceiros sexuais.

A maior parte dos pesquisadores concordaria que as novelas representam a visão mais sensacional, pouco apurada e adictivada da sexualidade adulta. O sexo extraconjugal é retratado oito vezes mais que o sexo entre pessoas casadas; 94% dos encontros sexuais exibidos são entre pessoas não-casadas [...]. Apesar de a menção ou uso de contracepção ser extremamente rara, as mulheres raramente engravidam; ninguém adquire DST a menos que ela ou ele seja prostituta ou gay [...]. Infelizmente, as adolescentes são espectadoras particularmente àvidas das novelas da tarde e as mais recheadas de sexo [...]. (STRASBURGER, 1999, p. 63)

O jovem perante programas como estes e sob a ilusão de que ‘com ele não acontecerá’, age da mesma forma na vida real, sem se dar conta de que nos espetáculos os acontecimentos são monitorados, ensaiados e não acontecem da mesma forma como nos é mostrado na televisão. “Existe a certeza de que com ele não acontecerá nada de errado, pois ele não se permite sequer pensar a respeito. Se não entra em sua cabeça, em seus valores, não acontecerá. Com ele não.” (PIGOZZI, 2002, p. 101)

Levantando todos estes aspectos e observando o comportamento dos jovens, podemos perceber que diante de um ídolo é mais difícil para o jovem entender que o artista preferido também precisa se cuidar, usando preservativos e contraceptivos, já que na mídia, em novelas, ele não usa ou por ventura não comenta o assunto publicamente.

Em um estudo de 75 meninas adolescentes, metade grávidas e metade não-grávidas, as adolescentes grávidas assistiam mais a novelas antes de engravidarem e estavam menos propensas a pensar que suas personagens favoritas das novelas usariam contraceptivos [...]. (Strasburger, 1999, p. 65)

Diante de tantos modelos – tanto da mídia ou em casa – de comportamento e de personalidade o jovem fica confuso quanto ao rumo que deve dar à sua vida. Em casa as conversas com os pais são difíceis para ambos os lados, com os amigos a conversa torna-se mais acessível em se tratando de jovens que vivem situações parecidas e na mídia as poucas informações chegam de forma compacta não sendo direcionada ao mundo do adolescente, desta forma trazendo ainda mais dúvidas e confusão nas informações relacionadas à sexualidade. E dúvidas é que não faltam, são muitas, por exemplo sobre o uso de camisinha, sexo, doenças sexualmente transmissíveis, tudo relacionado ao início da vida sexual.

Embora 50% dos estudantes no final do segundo grau estejam engajados em relações sexuais [...] e os adolescentes sejam bombardeados com mensagens sexuais pela mídia, os administradores escolares e os pais ainda relutam em ver seus adolescentes questionados sobre suas atividades sexuais, mesmo com o uso de consentimento informado. (STRASBURGUER, 1999, p. 66)

Outro fator importante a ressaltar é sobre a idade dos adolescentes que iniciam suas relações sexuais, segundo Müller (2002, p. 60) 70,5% dos adolescentes citaram que suas primeiras relações foram em idade média de 15,4 anos. Ainda sobre a relação sexual, segundo reportagem de Müller (2003, p. 103), cerca de 1 milhão de meninas, no Brasil, não acreditam que possam engravidar sem o uso da camisinha, e engravidam, e um dado preocupante diz respeito ao contágio da AIDS, no qual 61% dos brasileiros não acreditam que a AIDS possa matar.

Um dos problemas enfrentados pelos adolescentes é saber como se prevenir nas relações sexuais, podemos observar que eles não possuem informações suficientes ou a prevenção é esquecida como mostra Takiuti ([s.d.] p. 63) ao falar dos métodos anticoncepcionais, “[...] a grande maioria é a favor do método ‘naturalmente nada’”. Assim iniciam, sem informações suficientes, a sua vida sexual. (COSTA, 1996, p. 107).

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

COSTA, Cristina da. Os grilos da galera: as questões da adolescência hoje. 2. ed. São Paulo: Moderna, 1996.

FOUCAULT, Michel. História da Sexualidade 1: a vontade de saber. 13 ed. Rio de Janeiro: Graal, 1988.

MÜLLER, Laura. Seção “Sexo”. Capricho. São Paulo, n. 887, 5 mai 2002, p. 60.

_________. É preciso falar de sexo. Escola. São Paulo, 18 ago. 2003.

PIGOZZI, Valentina. Celebre a autonomia do adolescente: entendendo o processo de iniciação na vida adulta. São Paulo: Editora Gente, 2002.

STRASBURGER, Vitor C. Os adolescentes e a Mídia: Impacto Psicológico. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999.

TAKIUTI, Albertina. A adolescente está ligeiramente grávida. E agora?. São Paulo: Iglu, [s.d.]

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Recepção dos Calouros do Mestrado em Educação da UFSC

No dia 18 de agosto foi a recepção dos alunos selecionados para o Mestrado em Educação da UFSC. No auditório do CED professores, coordenadores, servidores do programa e da biblioteca nos deram as boas-vindas e nos parabenizaram por esta etapa em nossas vidas e carreiras.

Na ocasião tiveram presentes 38 de 57 dos calouros selecionados, entre eles EU. Super orgulhosa e prestando máxima atenção aos avisos e conselhos. Neste dia também me tornei representante discente do mestrado no Colegiado do PPGE, agregando nesta representação temos também Georgia Maria Puluceno.

Veja alguns flashes deste momento tão maravilhoso.
Fotos de Leopoldo Nogueira e Silva (também calouro do mestrado)
Eu e Gilmar, meu novo colega na Linha Educação e Comunicação.Eu, Leopoldo e Gilmar. Colegas, boa sorte para nós. Viva Nóx!!!

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Propaganda e adolescentes: linguagem e sedução

Quando falamos em comunicação para adolescentes temos que considerar as várias formas usadas para se passar essas informações, além disso observar se ela realmente utiliza-se de argumentos e linguagens apropriadas para o mundo em que o jovem vive.

Partindo daí percebemos uma grande carência no que diz respeito a programas, na mídia aberta, que falem diretamente ao adolescente e o pouco que é oferecido não chega claramente ao jovem. Este problema, muitas vezes, se dá pela falta de intimidade e conhecimento que o profissional tem em relação ao adolescente, assim deixando nítido que ele não está preparado para levar a informação para o público de destino, mas para o seu próprio público, da sua faixa etária e com a sua linguagem.

São pouquíssimos os que realmente conseguem levar a informação de forma que o adolescente seja atingido e que chame a sua atenção, fazendo com que perceba que a reportagem é direcionada para ele, fazendo com que haja dessa forma uma identificação mais rápida e em conseqüência uma assimilação, por parte do jovem, mais clara e direta. Generalizando a situação, em se tratando da comunicação nos programas de televisão é possível ver que as reportagens e as informações são apresentadas de forma compacta e sintetizada o que, muitas vezes, não atinge o público adolescente, mesmo que a mensagem seja para ele, isso mostra que raramente as matérias tem o hábito de diferenciação dos públicos em formato e linguagem. Desta forma percebemos que os programas não enxergam e não diferenciam o público adolescente, o qual espera, como todos os outros públicos, receber informações que dizem respeito ao seu mundo, seus hábitos e seus semelhantes. Para exemplificar o uso de linguagem apropriada para o público adolescente observamos o exemplo de dois programas de televisão: Programa Livre e Malhação.

O Programa Livre, extinto programa do SBT, falava diretamente ao jovem lançando temas e discussões que alertavam a curiosidade e atenção deste público, utilizando a irreverência como principal arma para fazer com que a platéia participasse e se sentisse parte integrante daquele grupo em debate. O programa fazia com que Serginho Groismann, seu apresentador, se tornasse o porta-voz do jovem.

Propiciar espaços onde essas adolescentes possam simplesmente ser o que são e consigam se expressar quanto a sentimentos e expectativas num ambiente de acolhimento pode ser muito mais eficaz do que panfletos científicos, apesar de uma conduta não excluir a outra. (PIGOZZI, 2002, p. 116)

Outro programa direcionado para o adolescente com formato, linguagem e temas apropriados para a faixa etária é a novela Malhação, apresentada durante a semana. Com personagens jovens e apresentada e locada em escola, clubes e república, tenta retratar a realidade deste público através dos mais variados problemas e dúvidas como: sexo, namoro, escola, amigos, brigas e outros temas. Fazendo com que o jovem se enxergue nas situações vividas pelos personagens.

De tantos programas oferecidos na mídia de massa aberta distinguem-se estes dois como sendo direcionados aos adolescentes com linguagem e formato bem específicos. Genericamente a televisão não consegue enxergar o jovem como sendo um público que também necessita de informação, de conhecimento e que, além disso, possui muitas fantasias e dúvidas nos mais variados assuntos, principalmente em relação à sua sexualidade, tema pouco explorado na mídia, mas de grande interesse e curiosidade para os adolescentes.

Entrando na publicidade e na sua comunicação para os adolescentes percebemos grande diferenciação comparando com as apresentadas acima. Se nos programas de televisão, em sua maioria, a linguagem não está apropriada para o jovem e não o enxerga como público ativo, na publicidade este panorama muda radicalmente, pois além de enxergar, ela utiliza-se dos mais variados recursos para convencê-lo, persuadi-lo e integrá-lo à sociedade de consumo de uma determinada marca, fazendo com que sinta-se parte integrante deste mundo e, consequentemente, do espaço em que ele visualizou como ideal para viver.

Carvalho (2003, p. 11) diferencia bem estes dois tipos de comunicação, o jornalismo e a publicidade, “Ao contrário do panorama caótico do mundo apresentado nos noticiários dos jornais, a mensagem publicitária cria e exibe um mundo perfeito e ideal [...].” Além de persuadir e manipular, a publicidade também faz com que o receptor da mensagem se transporte para um mundo ideal, para um lugar onde tudo é perfeito, onde todas as pessoas são maravilhosas e felizes.

É através desta linguagem que somos seduzidos e levados a determinadas atitudes e desejos. Sedução esta que faz com que a publicidade utilize-se de recursos e linguagens capazes de mudar, informar e manipular a atitude do consumidor perante determinados produtos ou idéia, ela é capaz de ordenar sem que o receptor perceba a intenção da mensagem.

Sabemos que na publicidade o adolescente é valorizado e visto como um público em potencial com suas diferenciações e linguagens próprias, mas em sua maioria nos comerciais, anúncios e outras propagandas ele apenas é visto como consumidor. São usadas estratégias para chamar a atenção do adolescente para determinadas marcas e produtos, mas pouco se fala nas atitudes, comportamentos e em temas que possam ajudá-lo no desenvolvimento e crescimento.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CARVALHO, Nelly de. Publicidade: a linguagem da sedução. 3. ed. São Paulo: Ática, 2003.

PIGOZZI, Valentina. Celebre a autonomia do adolescente: entendendo o processo de iniciação na vida adulta. São Paulo: Editora Gente, 2002.

sábado, 15 de agosto de 2009

Campanha Balanço Geral Record SC

Em 2006 a Record SC reformulou seu jornal local do meio-dia e para divulgar os novos apresentadores e o novo formato foi criada uma campanha. O objetivo foi mostrar que o jornal passou a ter nova roupagem, mais informação e dinamismo.

A campanha foi desenvolvida pela agência GR Centrosul, com direção de arte de Raul Busarello e fotos de Joaquim Araújo, e contou com anúncio em jornal, spots em rádios e internet.

Aprovação: Patricia Bieging

Campanha lançamento novo site Viamax

Em março de 2009 a Viamax colocou no ar uma campanha para divulgar o novo site. O objetivo foi mostrar aos assinantes e aos internautas que o site está muito mais moderno e fácil de navegar.

A campanha foi desenvolvida pela agência Página 1 e contou com anúncio para revista de programação e boleto bancário, e-mail marketing e canal 30 da Viamax.

O site foi redesenhado e inovado pela Página 1 em parceria com a Alcaline.

Aprovação da campanha: Patricia Bieging

Capa do site
Anúncio
E-mail marketing

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Marketing para Causas Sociais: uma ferramenta poderosa.

O Marketing para Causas Sociais – MCS – está se tornando uma ferramenta poderosa para empresas, organizações e para as causas sociais do Brasil. Através das estratégias e posicionamentos do MCS empresas e instituições beneficentes podem ajudar e contribuir para que ocorram mudanças no país, assim além de ajudar uma causa social também estarão investindo em benefício próprio, atribuindo valor à marca da empresa.

‘Marketing social é uma estratégia de mudança de comportamento. Ele combina os melhores elementos das abordagens tradicionais da mudança social num esquema integrado de planejamento e ação, além de aproveitar os avanços na tecnologia das comunicações e na capacidade do marketing’. Kotler; Roberto. Op. cit. http:// www.socialtec.com.br – Acesso em: 26/05/04.

As empresas podem filiar-se a causa social direta ou indiretamente, ou seja, pode ir direto à causa e desenvolver projetos próprios para mudar uma determinada situação ou juntar-se a uma instituição filantrópica respeitada. Decidindo pela segunda opção, a empresa, inicia a investida no MCS com credibilidade e ajuda dos voluntários envolvidos, facilitando desta forma o seu trabalho com a causa. As diferenças que aparecem nas duas formas de se chegar a uma causa é o fato da ‘direta’ ser de propriedade da empresa e consequentemente de benefício direto à marca dela; e na forma indireta, com associação a uma instituição, ela também agrega valor à marca, com a diferença da causa não ser diretamente ligada à empresa, mas tornar-se lembrada através da instituição nos projetos.

Percebe-se atualmente que os consumidores buscam mais do que um produto ou serviço, mas estão à procura de empresas que demonstrem ‘no quê’ elas realmente acreditam. Segundo Pringle e Thompson (2000, p. 68), “Os anunciantes passaram a se preocupar muito mais com a imagem emocional e os benefícios do estilo de vida associados aos produtos e serviço.” Essa diferença de posicionamento faz com que a empresa cative novos e antigos consumidores tornando-os mais ligados à marca e motivando-os ao consumo. Um exemplo de MCS pode ser observado através do MC Donald, no qual um dia por ano a empresa doa todo o dinheiro arrecadado com a venda de um dos seus lanches (MC Lanche Feliz) para as crianças com câncer e pode-se constatar que neste dia os clientes dão a preferência por este determinado produto, principalmente por saberem que desta forma estarão contribuindo com esta causa social.

[...] as campanhas de Marketing para Causas Sociais têm um potencial para influenciar o comportamento do comprador mais forte que as formas tradicionais de comunicação [...] As pesquisas [...] mostram que números significativos de consumidores afirmam estar dispostos a pagar um preço ligeiramente mais alto por marcas que apoiem boas causas. (PRINGLE; THOMPSON, 2000, pp. 112-113)

Outro exemplo de Pringle e Thompson (2000, p. 95) é onde citam a rede Pizza Express como colaboradora do projeto Veneza em Perigo, no qual descriminam no cardápio, que na venda de uma pizza Veneziana a empresa doa 25 pennies(1)
à causa, descobrindo desta forma o MCS como uma forma de promoção e divulgação da marca.

Além das promoções como as acima citadas, o MCS necessita de um fortalecimento das relações entre empresas e instituições beneficentes ou causa, pois quanto mais profundo e duradouro for esta ligação entre eles, maior será a credibilidade e segurança do consumidor pelo produto ou serviço. As parcerias do MCS precisam ser sólidas e duradouras evitando que o consumidor tire conclusões negativas sobre a empresa, fazendo com que a marca perca seu valor perante os clientes. Para Pringle e Thompson (2002, p. 135) “É muito importante evitar que o consumidor considere a parceria de MCS como exploradora, e isso é muito difícil de evitar, se o relacionamento for mantido por pouco tempo.”

Mais uma forma de impulsionar o sucesso de uma parceria utilizando o MCS é fazendo com que pessoas famosas ou outras personalidades juntem-se à causa como doadores e apoiadores. Percebe-se que com a presença de alguém respeitado pela mídia e reconhecido por todos, a campanha ou ação torna-se perante a sociedade mais respeitada agregando ainda mais credibilidade e adesão dos consumidores. “[...] Diana, a Princesa de Gales, demonstrou durante sua vida, a capacidade de um patrono famoso para arrecadar fundos a uma entidade enorme. Da mesma forma, a associação de tais pessoas com uma empresa ou marca pode ser muito significativa.” (Id. Ibid., p. 178)

Podemos citar como exemplo a campanha do Câncer de Mama, o qual tem a constante participação de pessoas famosas nos comerciais, os quais ajudam a promover os produtos com a marca da campanha para a arrecadação de dinheiro, mas além de participar do projeto eles também acreditam na iniciativa. “Assim, as marcas terão enormes benefícios ao adotarem a idéia do MCS e tomarem as primeiras iniciativas para construir novos valores ‘espirituais’ em suas proposições da marca para combater os tempos mais difíceis que virão.” (PRINGLE; THOMPSON, 2002, p. 249). Com tantos benefícios, tanto para as empresas quanto para as instituições ou causas, cada vez mais teremos pessoas interessadas em desenvolver ações que contribuam para a melhoria da sociedade, ajudando a diminuir os problemas que vemos e enfrentamos diariamente.

(1) Pennies são uma forma de moeda de cunhagem Anglo-Saxã do século VIII [...]. Disponível em: http://www.duvendor.hpg.ig.com.br/Colunistas/Colunas_07_1.htm – Acesso em: 17/06/04. Pennies: plural da moeda de 1 centavo de dóllar. Disponível em: http://www.estadao.com.br/ext/especiais/forum/pauta/index95.htm – Acesso em: 17/06/04. Então: 25 pennies = 0,25 centavos de dólar.


REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

Kotler, Philip; Roberto, Eduardo. Marketing Social: Estratégias Para Alterar o Comportamento Público. Rio de Janeiro: Campus, 1992. Op. cit. Disponível em: http://www.socialtec.com.br – Acesso em: 26/05/04.

PRINGLE, Hamish; THOMPSON, Marjorie. Marketing Social: Marketing para Causas Sociais e Construção de Marcas. São Paulo: Makron Books, 2000.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Gran Prix 2008

Em abril de 2008 aconteceu o Gran Prix de Vendas Macedo. O evento acontece anualmente com o objetivo de premiar os melhores representantes de vendas da empresa. Nesta ocasião, juntamente com os representantes, foram convidados diretores dos maiores supermercados de SC. Além da premiação aconteceu uma palestra com foco em vendas e motivação. Laine Valgas conduziu o evento. Para finalizar foi oferecido um jantar de confraternização no próprio Hotel Majestic, em Florianópolis. Estiveram presentes cerca de 100 pessoas entre diretores da Macedo e dos supermercados e representantes.
Organizadora: Patricia Bieging

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Galo e Ovo de Ouro 2008

O evento Galo e Ovo de Ouro acontece anualmente e é uma premiação oferecida pela Macedo que tem como objetivo homenagear os melhores produtores de ovos e frangos de toda Santa Catarina.

O evento contou com a presença de cerca de 300 produtores de ovos e frangos e foi realizada em um dos salões do Centrosul, em Florianópolis. Após a cerimônia de entrega dos prêmios os convidados participaram de um jantar oferecido pela empresa.

Organizadores: Patricia Bieging, Nélio Varela e Melissa Amâncio.


Hippo Gourmet

Todos os anos no mês de maio o Hippo Supermercados promove o Hippo Gourmet. O evento tem como objetivo levar aos clientes do supermercado receitas de seus maiores fornecedores. A Macedo participou (2007) com receitas deliciosas a base de frango e ofereceu aos clientes do Hippo 2 horas de degustação com os melhores pratos. Passaram pelo local cerca de 200 pessoas por dia durante 5 dias.
Organização (Macedo): Patricia Bieging

Bancada do Sabor 2007

Durante todo o mês de setembro (2007) foi realizada a Bancada do Sabor Angeloni. O evento teve como objetivo levar cursos de culinária para dentro das lojas, em meio ao público. Na ocasião a chef, Luciane Daux, preparava os pratos e realizava degustações. Durante o preparo várias pessoas paravam para aprender a receita e pedir dicas da chef para o dia-a-dia e pequenas trocas de ingredientes dos pratos.

A Macedo participou em várias lojas do Angeloni pelo Estado.

Organização: Patricia Bieging


Campanha TVCOM 2005

Em 2005 criamos uma campanha para divulgar os programas da TVCOM. O objetivo foi mostrar o que realmente o canal trazia de interessante. A campanha contou com anúncio no DC, banner no clicRBS e spots nas rádios CBN Diário, Itapema e Atlântida.

Fotografia:
Joaquim Araújo
Direção de Arte: Raul Busarello
Redação: Patricia Bieging

Viagem ao Mundo dos Sabores Macedo

A campanha foi criada pela Página 1 com o objetivo de comemorar os 35 anos da Macedo junto aos seus consumidores.

Os ganhadores podiam escolher a viagem dos seus sonhos dentro das propostas oferecidas pela campanha.

A campanha foi veiculada em 2008 e contou com: flyer, divisória de gôndola, busdoor, outdoor e cartaz. Além de ações de degustação nos principais mercados de SC e RS.
Aprovadores: Patricia Bieging, Melissa Amâncio e Flávio Lawless.

Unidade móvel de vendas Viamax

Agora a Viamax tem uma Unidade Móvel de Vendas na região da Grande Florianópolis. A criação da comunicação foi feita pela agência D/Araújo.
Aprovação: Patricia Bieging


Fachada loja Viamax em Joinville

Esta é a nova fachada da loja da Viamax em Joinville. A comunicação foi criada pela agência D/Araújo.

Aprovação: Patricia Bieging


Campanha: Bem-Vindo ao Dia D

A campanha foi criada pela agência D/Araújo e teve como objetivo divulgar o sistema digital para os assinantes da Viamax, condidando-os para a migração do sinal analógico para o digital.

A campanha contou com anúncio com cinta na revista de programação, boleto bancário, canal local e carta.
Aprovação: Patricia Bieging e Rui Cordioli.

Treinamento canais HBO

Em abril de 2009 aconteceu o treinamento do canais HBO. O objetivo foi realizar a reciclagem de informações sobre programação e perfil dos canais. Participaram cerca de 60 pessoas entre os períodos da manhã e tarde. Após palestra Bernardo Augusto Indio e Bartijotto, representante da HBO no Brasil, faz algumas perguntas e entregou brindes.


Realizado por Patricia Bieging.